Capuchinha – Flor comestível
- Arqª. Renata Kintschner Lopes
- 22 de nov. de 2015
- 1 min de leitura

Você já comeu flor? Que tal incrementar sua salada com o sabor fresco e picante da capuchinha, além de acrescentar um colorido inesperado ao seu prato?
Nativa do Peru, a capuchinha (Tropaeolum majus L.) tornou-se uma planta conhecida em vários continentes.
Embora não tenha relação com o agrião, a mostarda ou a alcaparra, contém óleos idênticos e apresenta sabor semelhante. Talvez por isso, o nome em inglês para capuchinha, nasturtium, era o antigo nome para agrião e, na Austrália do século XIX, essa planta era conhecida pelo nome de Indian cress – agrião indiano. Para substituir a alcaparra, fazem-se conservas em vinagre e temperos com os brotos e as sementes jovens da capuchinha.
Há séculos os índios peruanos empregam a capuchinha com finalidades medicinais. Na Europa, os fitoterapeutas extraem da planta um óleo essencial que tem propriedades anti-sépticas potentes. No Brasil, é popularmente utilizada como fortificante para os cabelos e no tratamento de afecções pulmonares.

Com folhas arredondadas e largas, de coloração azul-esverdeadas, a capuchinha é anual e cresce até 30cm de altura.
A capuchina é uma planta de fácil cultivo, e relativa rusticidade. Ela cresce melhor em ambientes com alta luminosidade, de preferência em sol pleno, mas tolera sombreamento durante parte do dia. Pode ser utilizada como planta pendente em vasos ou jardineiras, ou como forração, em canteiros estercados, com área suficiente para seu desenvolvimento, visto a ramagem dispersa.
Fontes: Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais. Reader’s Digest Brasil Ltda, 1999.
http://www.cultivando.com.br/plantas_detalhes/capuchinha.html
Imagens retiradas de: (imagem 1) https://viveirosabordefazenda.wordpress.com/2014/10/23/flores-comestiveis/ e (imagem 2)
http://revistadonna.clicrbs.com.br/porai/tag/flores-nos-pratos/
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